Ética. Pensando nas PESSOAS e em suas ATITUDES. O fim da Humanidade e do planeta Terra.
10 abr 2024 Deixe um comentário
em Ética Tags:Consumismo, Deus, Fome, Guerra, Humanidade, Leonardo Boff, Morte, Terra
Ética e Política. ¨Nos Xogos Olímpicos de Rio de Janeiro…¨. Helena Villar Janeiro
28 ago 2016 Deixe um comentário
em Ética, Política Tags:Esporte, Fome, Grécia, Guerra, Helena Villar Janeiro, Luta, Migração, Morte, Olimpíadas 2016, Rio de Janeiro, Vida
Nos Xogos Olímpicos de Rio de Janeiro –os xornalistas do deporte non dan pronunciado un nome tan difícil, porque non está en inglés- atletas e deportistas do mundo rememoraron aqueles Xogos da Grecia antiga en honra aos deuses maiores do Olimpo, que se celebraban cada catro anos. Olimpíada era esa unidade de tempo que mediaba…
ARQUIVO. Ética e Política. O Brasil saiu do MAPA da FOME!
20 set 2014 Deixe um comentário
em ARQUIVO. PT, LULA e Dilma., Ética, Economia, Política Tags:Bolsa-Família, Brasil Carinhoso, FAO, Fome
Parabéns ao Programa ‘Bolsa Família’, ao Programa ‘Brasil Carinhoso’ e a todos os incentivos em prol da melhor distribuição de renda no país.
Segundo a FAO, o Brasil saiu do ‘mapa da fome’.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1516700-brasil-superou-problema-da-fome-afirma-relatorio-da-fao.shtml
Filosofia da Arte e Política. POESIA. José Ribamar Ferreira. FERREIRA GULLAR
08 dez 2013 Deixe um comentário
em Filosofia da Arte, Política Tags:Alexandre Padilha. MInistro da Saúde, Bomba, Bomba Suja, Desidratação, Diarréia (antes do Acordo Ortográfico de 2009), Ferreira Gullar, Fome, JOSÉ RIBAMAR FERREIRA, Mortalidade Infantil, Nordeste, Piauí, Unicef
¨A Bomba Suja¨
Ferreira Gullar
Introduzo na poesia
A palavra diarreia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.
A palavra diarreia.
Não pela palavra fria
Mas pelo que ela semeia.
Quem fala em flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.
No dicionário a palavra
é mera ideia abstrata.
Mais que palavra, diarreia
é arma que fere e mata.
é mera ideia abstrata.
Mais que palavra, diarreia
é arma que fere e mata.
Que mata mais do que faca,
mais que bala de fuzil,
homem, mulher e criança
no interior do Brasil.
mais que bala de fuzil,
homem, mulher e criança
no interior do Brasil.
Por exemplo, a diarreia,
no Rio Grande do Norte,
de cem crianças que nascem,
setenta e seis leva à morte.
no Rio Grande do Norte,
de cem crianças que nascem,
setenta e seis leva à morte.
É como uma bomba ‘D’
que explode dentro do homem
quando se dispara, lenta,
a espoleta da fome.
que explode dentro do homem
quando se dispara, lenta,
a espoleta da fome.
É uma bomba-relógio
(o relógio é o coração)
que enquanto o homem trabalha
vai preparando a explosão.
(o relógio é o coração)
que enquanto o homem trabalha
vai preparando a explosão.
Bomba colocada nele
muito antes dele nascer;
que quando a vida desperta
nele, começa a bater.
muito antes dele nascer;
que quando a vida desperta
nele, começa a bater.
Bomba colocada nele
Pelos séculos de fome
e que explode em diarreia
no corpo de quem não come.
Pelos séculos de fome
e que explode em diarreia
no corpo de quem não come.
Não é uma bomba limpa:
é uma bomba suja e mansa
que elimina sem barulho
vários milhões de crianças.
é uma bomba suja e mansa
que elimina sem barulho
vários milhões de crianças.
Sobretudo no Nordeste
mas não apenas ali
que a fome do Piauí
se espalha de leste a oeste.
mas não apenas ali
que a fome do Piauí
se espalha de leste a oeste.
Cabe agora perguntar
quem é que faz essa fome,
quem foi que ligou a bomba
ao coração desse homem.
quem é que faz essa fome,
quem foi que ligou a bomba
ao coração desse homem.
Quem é que rouba a esse homem
o cereal que ele planta,
quem come o arroz que ele colhe
se ele o colhe e não janta.
o cereal que ele planta,
quem come o arroz que ele colhe
se ele o colhe e não janta.
Quem faz café virar dólar
e faz arroz virar fome
é o mesmo que põe a bomba
suja no corpo do homem.
e faz arroz virar fome
é o mesmo que põe a bomba
suja no corpo do homem.
Mas precisamos agora
desarmar com nossas mãos
a espoleta da fome
que mata nossos irmãos.
desarmar com nossas mãos
a espoleta da fome
que mata nossos irmãos.
Mas precisamos agora
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador.
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador.
E sobretudo é preciso
trabalhar com segurança
pra dentro de cada homem
trocar a arma de fome
pela arma da esperança.
trabalhar com segurança
pra dentro de cada homem
trocar a arma de fome
pela arma da esperança.
(Rio, 1962)
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/

Atividades
1. Esta poesia, escrita em 1962, portanto, há 51 anos atrás, diz respeito a uma realidade. Presente ou passada? Justifique.
2. Quais os versos que mais lhe chamaram a atenção? Por quê?
3. Já tinha ouvido falar desse poeta? Poderia escolher um outro poema seu e falar sobre ele?
4. Faça as suas perguntas para os debates em sala de aula.
(‘Por Uma Pedagogia da Pergunta’ – Paulo Freire)





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