ARQUIVO. Política e Ética. Por que não desisto de LULA?

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Lula vai se tornando inesquecível porque fez por 36 milhões de cidadãos brasileiros o que precisava ser feito há muito tempo: criou-lhes oportunidades e direitos para que estes pudessem comer melhor, vestir-se melhor, adquirir uma casa de alvenaria, terminar os estudos primários, secundários e cursar uma ‘faculdade’.

Um homem, como ele, na condição de presidente, tinha a responsabilidade, o dever, o compromisso de cuidar da população mais necessitada, como a população brasileira do início do século XXI. Se não o fizesse, teria falhado em seu papel, deixando-a onde sempre esteve e de forma resignada, na pobreza e na ignorância. Por sua vez, a camada mais carente da sociedade brasileira, não podia ser tão insipiente a ponto de não querer ou não valorizar os bens materiais e culturais que passou a desfrutar desde então. Abraçou-os com fervor.

Das inúmeras dicussões e artigos que ainda existem contra o ex-presidente, e que acompanho com frequência na mídia, o ‘ranço’ principal que é dirigido a Lula, penso que se deve ao fato de ele ter ajudado os 36 milhões de cidadãos a progredirem na vida, subindo das classes D e E para a C.  Esse fato acabou por incomodar os que até então reinavam sozinhos em melhores condições financeiras, sociais e culturais no Brasil. Pareceu (e parece) ser uma ofensa para estas pessoas o fato de terem perdido o seu exclusivo lugar ao sol para a massa; pareceu-lhes (e parece) inconcebível e inaceitável que os pobres tenham subido ‘dois degraus’ econômica, social e culturalmente e que, agora, tenham uma vida mais ilustrada e confortável, uma vida mais digna de ser vivida.

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